quarta-feira, 21 de setembro de 2011

CONFRATERNIZAÇÃO

Na tarde desta quarta feira (21/09), foi realizada uma confraternização em comemoração ao aniversário da Sd Carla da Assessoria Parlamentar. Estiveram presentes o Chefe de Gabinete Cel Fraga, Chefe da Assessoria de Assuntos Institucionais, TCel Pinto, Chefe da Assessoria de Direitos Humanos, Maj Franquilin, Chefe da Secretaria Executiva, Maj Giusti, demais oficiais da reserva Altiva, Oficiais e praças convidados.








AUDIÊNCIA PÚBLICA DEBATE VIOLÊNCIA E EXTERMÍNIO DE JOVENS NO RS



A Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, presidida pelo deputado Miki Breier (PSB), realizou reunião ordinária e audiência pública na manhã desta quarta-feira (21). Com o Plenarinho da casa lotado, parlamentares e convidados debateram o tema da violência e do extermínio de jovens no Rio Grande do Sul.

Breier avaliou como muito positiva a audiência pública, salientando a grande participação de adolescentes e jovens no encontro que discutiu um tema que diz respeito a eles mesmos. O parlamentar também destacou que o assunto preocupa a todos, cidadãos e autoridades. "Nós queremos de fato que a Assembleia Legislativa possa ser parceira, junto com as secretarias competentes e, principalmente com aqueles que trabalham com este tema nas pastorais e nas escolas", finalizou.

A deputada Miriam Marroni (PT) destacou que a violência verificada em nossa sociedade não é episódica, mas faz parte de um modelo de sociedade que desvaloriza o papel da mulher, dos jovens, do negro e das camadas mais carentes. A parlamentar defendeu que os pais retomem o papel de orientadores e cuidadores de seus filhos. Miriam defendeu ainda a escola de turno integral como instrumento capaz de fomentar a transformação social.

Intervenções
A irmã Raquel Pena Pinto, representante de escolas católicas da Zona Sul de Porto Alegre, lembrou que, na data de hoje, celebra-se o Dia Internacional da Paz, instituído há trinta anos pela Organização das Nações Unidas (ONU). A religiosa também referiu que desde 2003 um grupo de escolas católicas desenvolve reflexões e ações voltadas para a paz, tendo como referencioal teórico a cultura da paz. Destacando números alarmantes de homicídios de jovens no Brasil, Raquel pediu que as políticas públicas possibilitem acesso a direitos básicos previstos na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente.

Cláudia Barros, representante da Defensoria Pública do RS, destacou dados da ONU que colocam os jovens latino-americanos de 14 a 24 anos como aqueles que mais correm risco de serem assassinados no mundo. Para cada grupo de jovens de 15 a 18 anos assassinados no Brasil, sete são negros, sublinhou a defensora, ressaltando que existe um verdadeiro extermínio destes jovens. Cláudia defendeu a implementação de políticas públicas voltadas ao atendimento das populações mais carentes do país como forma de combater a violência.  

Para o Sargento Carlos M. Nunes da Rosa, representante da Assessoria de Direitos Humanos da Brigada Militar, a repressão somente não surte os efeitos desejados e é necessário investir na prevenção. "A prevenção é o caminho para que os jovens não ingressem no mundo do crime", alertou o representante da BM.

A professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Carmen Craidy, ao falar sobre educação de qualidade e escola de turno integral, denunciou que muitos jovens de Porto Alegre que completam 15 anos são forçados a sair da escola regular e ingressar na Escola de Jovens e Adultos (EJA), no turno da noite e, muitas vezes, distantes de suas comunidades.