ADH VISITA SESI DO BAIRRO RUBEM BERTA

Na tarde de sexta-feira (17/08), a Assessoria de Direitos Humanos (ADH) representada pelo Major Ney Humberto Fagundes Medeiros e Capitã Letícia Dall'Igna, estiveram no Centro de Atividades do Sesi Rubem Berta (Rua Paulino Gonçalves Barcelos, 307), em Porto Alegre, a fim de organizar e definir os espaços destinados aos estandes da Brigada Militar do Programa Brigada Orienta e dos Projetos Sociais que participarão do evento alusivo ao Programa "RS na PAZ" que ocorrerá no dia 21 de Agosto.

maj. Humberto - cap. Letícia - Sr. Jaques (gerente SESI-Rubem Berta)

CORREIO DO POVO - NOSSO COLABORADOR

ANO 117 Nº 322 - PORTO ALEGRE, SEXTA-FEIRA, 17 DE AGOSTO DE 2012

Somos prata no futebol

Paulo Franquilin

Encerrados os Jogos Olímpicos, restou ao Brasil menos de 20 medalhas na bagagem. Entre os patrocínios, privados e públicos, investimos muito dinheiro para levarmos uma representação a Londres e constatamos que alguns vencedores não tiveram nenhum incentivo, chegaram desconhecidos e tornaram-se heróis nacionais por alguns dias. Depois, serão esquecidos, assim como os esportes que praticam.

Os milionários esportes coletivos, principalmente o futebol e o vôlei, tiveram muita mídia, mas resultados que frustraram o povo brasileiro. Prata é lata. Restou ter a vitória da seleção feminina de vôlei, mas com uma campanha aos trancos e barrancos.

O futebol feminino não avançou, nem disputou medalha. Os craques brasileiros chegaram à final com o ouro garantido, mas esqueceram de combinar com os mexicanos, que aproveitaram o salto alto e fizeram um gol no início do jogo, enquanto o vôlei masculino chegou dourado e saiu cabisbaixo no final.

Mas não vamos nos preocupar. As próximas Olimpíadas são no Brasil, e teremos fartos investimentos na educação e no incentivo à prática dos esportes olímpicos, todas as escolas terão espaços adequados para à prática esportiva, professores motivados e alunos interessados em esgrima, natação, atletismo e artes marciais.

Acabarão as aulas de Educação Física em que os professores largam bolas para os alunos e eles formam times para disputar partidas de futebol em espaços inadequados, com goleiras improvisadas e terrenos sem gramados, enquanto outros juntam equipes e, no mesmo espaço, amarram uma corda como rede em campeonatos de vôlei.

Sem esquecer que, antes disso, temos uma Copa do Mundo, pois saúde, educação e segurança estão totalmente adequadas às necessidades de nossa população.

tenente-coronel da Brigada Militar, jornalista e escritor.

http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=117&Numero=322&Caderno=0&Noticia=455100