Em um ritual que se repete a cada ano o Piquete Lanceiros Negros tiraram uma centelha da Chama Crioula que foi extinta no dia 20, às 17 horas no Palácio Piratini, sendo conduzida até a abertura da Semana da Consciência Negra, sendo guardada até o dia 14 de novembro - data do massacre de Porongos: ocasião em que os negros foram traídos por David Canabarro e todos mortos.
Dando continuidade ao ato iniciado pelo tradicionalista Paixão Cortez, de acordo com o patrão do Piquete Lanceiros Negros, Luiz Fernando Centeno explica: nós os negros, perdemos esta Revolução, nos prometeram liberdade e os poucos que sobraram depois do massacre de Porongos, foram mandados para o Rio de Janeiro como escravos, afirma.
Centeno reitera que "esta centelha se transforme em chama de liberdade para todos os negros gaúchos, que até a contemporaneidade sofrem algum tipo de racismo".
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