segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Maconha - Que preço as Famílias e o Estado pagarão?

Dependentes de drogas e traficantes são criativos para inventar mentiras e desculpas o tempo todo 
(Expressão de traficante de drogas, cumprindo pena no Presídio Central de Porto Alegre)
 
O Brasil, um "cadinho de raças" e culturas, assume no mundo globalizado uma amostra de todas as tendências, que por aqui chegam invariavelmente com algum atraso.
Somos o mundo! Repletos de sonhos buscamos nossa identidade, lutando dentre mercados formais e informais, legais e ilegais.
Como "freio inibitório", no tempo de nossos avós havia o temor do "castigo divino", no de nossos pais os rigores da lei, e na atualidade, um vácuo, a falta de limites, o "tudo pode".
O ser humano moderno precisa de limites, eis que existem as leis. Se as leis desagradam, através de projetos poderemos altera-las.
Acordemos! Pessoas sob efeito de tais substâncias, com senso de percepção da realidade distorcida, passam a levantar uma "Bandeira", onde a consequência será aumentar vetores de risco à saúde pública.
Em um país democrático, pessoas se reúnem para confraternização de ideias, sob o pretexto de cultos religiosos, o do "cachimbo da paz", o último exemplo numa ação humana contemporânea de busca de identidade, autoajuda, flagelo e de suicídio em longo prazo.
Assim como o tabaco, droga lícita e geneticamente modificada, a maconha como vem defendendo o movimento, se tornando lícita, entrará pela lógica de mercado, via monopólio econômico, causando também danos diretos, congestionando hospitais, clínicas de tratamento e comunidades terapêuticas, além de danos indiretos, como o aumento da violência pelas concorrências de mercado, as "bocas de fumo".
Pessoas que defendem tal marcha transformaram tais ações, como forma de serem vistos e aceitos, por qualquer motivo, se não das intenções eleitorais, ou "falta de opções da administração do tempo livre".
A Organização Mundial da Saúde - OMS reconhece a dependência de drogas como doença, logo tais pessoas precisam de ajuda, e estando com o senso de percepção afetado, a defesa da liberação está comprometida!
Questionemos: Precisamos urgente de líderes, mas de cara limpa, lúcidos, pois caso não haja reação será tarde e difícil encontrá-los!
A evolução humana não nos preparou para a preservação de nossa espécie, pois maconha não é alimento, causa dano pessoal e social, sua aplicação terapêutica já é superada, pois existem fármacos mais eficazes e com menores efeitos colaterais, além de sustentar organizações criminosas e seus crimes conexos (Tráfico de Armas, Tráfico de humanos, Exploração sexual adulto-infantil).
Traídos pela emoção, e com baixa resistência às pressões e frustrações, nossa comunidade é afetada por falta de informação científica e de atitudes proativas, ficando submetidos a decisões fragmentadas frias e polêmicas, mascarando egos e vitimizando os dependentes de drogas. Tal dependência que fomenta a desarmonia familiar e social, também sustenta conflitos armados locais, pelas organizações criminosas, que dependem do mercado, que é sustentado pelas vítimas (Usuários, "abusuários" e dependentes de drogas, co-traficantes).
A nossa Comunidade necessita de informação científica,  e para tanto, divulguemos o serviço nacional gratuito, o qual funciona 24h:
Serviço  VIVAVOZ 0800.510.0015.Ligue pra gente, a gente liga pra você.
Tal serviço presta informações e orientações a usuários, pais, professores e estudantes interessados em pesquisas, além de informar os locais para acolhimento e tratamento.
Façamos a "Marcha da Informação", divulgando tal serviço de utilidade pública, promovido pela Faculdade de Ciências da Saúde de Porto Alegre.
Outros serviços de utilidade pública estão disponíveis à Comunidade, basta às pessoas informarem com o maior número de dados possíveis: 
- Disque DENARC  0800.518.518 (Anônimo e 24h)
- Disque Denúncia  181   (Anônimo e 24h)
Tomemos uma atitude, a da informação, pois a quem realmente interessa a legalização da maconha? Que preço as famílias e o Estado pagarão?
 
 
Conselho Estadual de Políticas Sobre Drogas do RS
(51) 3288.5961  /  3288.5962

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