Até a próxima quinta-feira (05), ocorre no hall de entrada do Centro Administrativo Fernando Ferrari a exposição "Homofobia tem cura: Educação e Criminalização". A mostra faz parte da programação do Dia Internacional do Orgulho Gay, celebrado na última quinta-feira (28) e tem por objetivo conscientizar e sensibilizar a sociedade contra o preconceito e a discriminação e em apoio à criminalização da homofobia.
Também integra as comemorações ao Dia Internacional do Orgulho Gay, o Seminário Regional Rio Grande Sem Homofobia, que acontecerá no dia 3 de julho, no prédio 16 da Universidade de Cruz Alta (Unicruz). A atividade visa à capacitação de servidores municipais e estaduais da saúde, educação, segurança pública, assistência social e cultura, além de ONGs que atuam no enfrentamento à homofobia. As inscrições podem ser feitas pelo Ste http://nic.unicruz.edu.br/lgbts/srrgshca.
No Rio Grande do Sul, segundo dados do Disque Direitos Humanos (Disque 100), foram registradas 80 denúncias de casos de homofobia no período de janeiro a junho deste ano. Os números revelam, ainda, que 13 pessoas são vítimas de homofobia ao mês no Estado, uma média de três por semana.
O coordenador de Diversidade Sexual da SJDH, Fábulo Nascimento da Rosa, afirma que, ao longo da história, a população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) foi oprimida e a orientação sexual foi sempre associada à vergonha. "É neste sentido que celebramos o Dia do Orgulho LGBT, como uma forma de afirmação daquilo que simplesmente somos, e não inerentes a cada indivíduo. É a não aceitação à livre expressão e o desrespeito à diversidade que geram os graves índices de violência contra esta população e, por serem dados graves, é que nos comprometemos cada vez mais com essa política", completou o coordenador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário