segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Governador anuncia novos conselheiros e orienta CDES–RS a fiscalizar ações de governo

O governador Tarso Genro anunciou os novos integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES–RS) para a gestão 2013/2014, em solenidade no Palácio Piratini, realizada em 22 de janeiro. Houve renovação de 30% em relação à gestão anterior. Confira a lista completa aqui.
“O Conselho tem tarefas importantíssimas nos próximos dois anos”, destacou o governador, agradecendo a contribuição dos conselheiros e nomeando os 27 novos integrantes. Como vem fazendo nas últimas reuniões do Conselhão, o chefe do Executivo pediu que os conselheiros e conselheiras cobrem mais do governo estadual, acompanhando se os programas e ações do Estado estão chegando à população gaúcha.
“O Conselho deve fazer correções permanentes das políticas de governo e chamar os secretários para que prestem contas do que está em andamento e o que deve ser feito”, orientou. A primeira reunião da nova gestão do CDES–RS será no dia 12 de março.
Tarso lembrou que no período inicial do Conselhão, há dois anos, ele era visto como uma espécie de "adorno", segundo ele, por ignorância ou ma fé. “Após este período de trabalho, o Conselho se consolida como um elemento estratégico de estabilidade política institucional para o desenvolvimento do Estado”, registrou. Disse ainda que o legado do seu governo terá a marca das contribuições dos conselheiros, que realizam uma "ação político–administrativa de extraordinária vitalidade".
O governador destacou as articulações que o governo tem feito com as contribuições dos conselheiros, permitindo a criação de um ambiente de diálogo e concertação, com qualificação de políticas de Estado. Tarso Genro reafirmou que o Estado está refinanciado para os próximos dois anos, a partir de um conjunto de ações e articulações políticas junto ao governo federal que deram certo, permitindo a reestruturação das condições orçamentárias em curto prazo para fazer a máquina pública prestar serviços mínimos qualificados, reestruturando o espaço fiscal e assegurando recursos para investimento. Lembrou que um dos desafios que a sociedade precisa enfrentar está relacionado ao déficit da previdência, que onera anualmente os cofres estaduais em mais de R$ 5 bilhões, tema em permanente debate no colegiado.
Nova composição do colegiado.
O conselheiro Guiomar Vidor, reconduzido para a nova gestão do CDES–RS, deu as boas vindas aos novos integrantes e destacou o trabalho realizado. “É uma oportunidade de debater grandes temas, como saúde, educação, segurança, além da grande tarefa de solucionar a dívida pública do Estado com a União, que consome cerca de 14% da arrecadação. Isto é um empecilho que a sociedade deve estar empenhada em resolver. Demos alguns passos iniciais, mas ainda insuficientes”, observou.
Representando os novos conselheiros, falou Marta Rossi, empresária do ramo turístico. “Este setor tem potencial muito grande para o desenvolvimento e crescimento social, preservação do meio ambiente, e valorização das identidades de cada região. O turismo é a indústria mais social e mais justa que temos. O Conselho é ainda uma oportunidade de aprendizado pessoal e profissional”, declarou ao ser empossada.
“A renovação dos integrantes permite que pessoas de outros segmentos possam participar e trazer suas contribuições para a gestão do Estado”, observa o secretário–executivo do CDES–RS, Marcelo Danéris. Para ele, entre as grandes conquistas do primeiro mandato do Conselho está o reconhecimento público da importância do diálogo entre sociedade e governo como método democrático.
Danéris destaca que a eficácia deste método está representada nas mais de 130 propostas que foram transformadas em políticas públicas que estão mudando a vida de milhares de pessoas. Confira a lista das contribuições. Entre elas, estão políticas como o Pacto Gaúcho pela Educação, o Programa de Irrigação, um novo modelo de pedagiamento, previdência pública, Conselho Metropolitano, medidas de incentivo tributário aos setores produtivos (calçadista, indústria, agricultura, inovação tecnológica), medidas de desenvolvimento regional (Serra, Sul, Fronteira).
Foto: Caco Argemi.


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