sábado, 28 de janeiro de 2012

Em caso de temporais, BM orienta banhistas a saírem da praia

A maioria dos banhistas de capão da Canoa não pode aproveitar a praia na tarde dessa terça-feira (24) em virtude do temporal que desabou sobre a orla. Mesmo com a forte chuva, que espantou grande parte dos banhistas, algumas pessoas ainda insistiram em permanecer na praia, ignorando os riscos ocasionados pela grande incidência de descargas elétricas.
Próximo da guarita 77, os policiais militares da Operação Golfinho visualizaram famílias jogando futebol, surfistas, atletas correndo e pedalando em meio à forte chuva e raios. Os próprios salva-vidas orientaram as pessoas que passavam pelas guaritas, a deixarem a orla. Outro fator ressaltado pelos profissionais é que, durante a chuva, o mar pode ficar propício para o surfe, porém, com grandes riscos aos atletas que se expõem.
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 80% dos casos de morte por raios poderiam ser evitados caso as pessoas soubessem como se proteger. O instituto criou uma cartilha onde faz as seguintes orientações que devem ser seguidas durante tempestades: não fique em campos abertos, praias, próximo de árvores ou perto de cercas, não fique em abrigos abertos como varandas, toldos ou sacadas.
A melhor orientação é procurar um veículo para se abrigar ou uma edificação. Na cartilha, o Inpe ainda esclarece que a maioria das pessoas é atingida por correntes indiretas, ou seja, dos raios que vêm pelo chão. Os casos em que as pessoas são diretamente atingidas pelos raios são raros, porém, causam morte instantânea. Ainda, contrariando o dito popular, os raios podem sim cair no mesmo lugar. A intensidade típica de um raio é de 30 mil ampéres, cerca de mil vezes a intensidade de um chuveiro elétrico.
A cada 50 mortes por raio no mundo, uma é no Brasil, o país campeão mundial em incidência do fenômeno. São 130 mortes, mais de 200 feridos por ano e um prejuízo de um bilhão de reais no país.


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